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terça-feira, maio 22, 2007

Let's celebrate!!

Deixem-me partilhar:



- estou tão feliz, encontrei-me!



(andei perdida uns tempos, se fôr bem atrás no tempo, são anos, 15 anos talvez, metade da minha vida.)



A Francisca está óptima, grande, já não é um bebé.



(sendo o blog sobre ela, hoje é mesmo sobre mim que escrevo).



Comecei a estudar Kabbalah em Agosto. A Kabbalah é uma ciência que nos fornece uma série de ferramentas, também chamadas "tecnologia para a alma".

Claro que me entusiasmei com a facilidade de ver o universo, as coisas, tudo tão simples e no entanto tão importante.



Valores, valores como o amor incondicional para o próximo, como a partilha, como eliminar o julgamento sobre as outras pessoas. Coisas que me foram ensinadas, mas que na realidade nunca teria incorporado.



Claro que esta transformação levou meses, meses difíceis, cheios de dúvidas e interrogações, caos, caos, caos.



Mas ontem, finalmente, tive um momento marcante na minha vida.



A Maria João ao encontro da astrologia, e como isso me mudou.

Numa conversa simples, cheia de certeza e clareza, hoje sinto-me diferente.



Diferente ao ponto de ter passado o dia ao telefone, estabeleci contacto com tantas pessoas que me deixei naturalmente desligar com o tempo. E partilhei, partilhei, partilhei.



O facto de sentir que me foi tirada uma espinha da garganta, entalada há anos.



Na minha adolescência tive uma namorada (olha que novidade, dirão uns, nada que não suspeitasse, outros). Chamavamo-nos "almas gémeas" e tudo o que isso trás atrás.

Acabou, porque a inconsciência da adolescência e o gosto pela provocação a isso nos forçou.

Acabou, e com isso arrumei uma gaveta que não voltei a abrir.



Não voltei a abrir até há poucos anos atrás, que me cruzei com uma mulher e voltei a vacilar. Jogos de sedução daqui e de lá, a loucura! Muito bom. Muito mau. O desequilíbrio.



E assim foi até há pouco tempo. Ironia do destino, pedi muitas vezes à Luz que me libertasse desta mulher. Duas semanas atrás ela libertou-se de mim. Senti-o como uma bofetada, tenho-lhe um grande apreço, carinho e ligação. Custou, doeu, mas afinal tive que o pedira.

Neste momento faço essa restrição, cortar de vez o contacto e de deixar que ela viva a vida dela, normal e naturalmente, o melhor possível.



Com isto sinto que me libertei.

Posso eventualmente voltar a "tropeçar" noutra mulher, faz parte. O meu corpo por vezes sente a presença de uma alma masculina dentro de mim.



Mas a minha alma gémea é definitivamente Marte.



Posso já estar ao pé dela, como não. Não vou dar nenhum passo que me venha a arrepender.

Vou viver a minha vida tal e qual a devo viver. Investir e injectar energia na minha família. Naqueles que me são próximos. Naqueles com quem não me preocupei (tanto) durante estes anos.



Ocupar-me com aquilo que realmente é importante. E deixar de ter medo e sentimentos de culpa.



Esta sou eu.



(e agora perdoem-me o facto de eu me transformar numa mulher a tender para o aborrecido de tão emocional que se terá tornado).



Obrigada.