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terça-feira, julho 28, 2009

CSI Lisboa

Digno de cena das melhores séries do momento, o nosso fim de tarde.

Saí com os miúdos, como tantos outros fins de tarde, percurso do costume - o do eléctrico 28 por aí abaixo. Ali onde nos temos que desviar, junto à Sé, ouvi um tiro.
(ainda pensei, foi um foguete ou um pneu a rebentar).

mas depois comecei a estranhar o ar das pessoas, a *energia* dali, mas fui andando. o trânsito mais parado que o usual, mas nada de mais, pessoas a espreitar, mas nada de mais. sinal verde, avanço mais um bocadito. um casal de mão dada a correr, alguns carros a inverter a marcha. deixei-me estar. de repente, outro tiro. olho para a direita e vejo uma mota a cair, olho de novo e vejo um homem, parecido saído de um jogo da playstation daqueles de tiros que se passam em londres e que não me lembro do nome agora, meio desorientado, pareceu-me que de arma na mão, e pus os 4 piscas e passei ao lado do eléctrico e as pessoas continuam a olhar (também não percebo porque não se enfiaram todas dentro das lojas).

próximo semáforo vermelho. abri o vidro, apontei o indicador e perguntei a um lojista se aquilo tinha mesmo sido tiros. sim, foram.

a francisca a querer saber o que foi "foram foguetes, filha" e eu, a pensar na minha segurança e na deles.

lá fomos passear, miradouro de s.pedro de alcântara porque tinha um afazer por ali perto, e no regresso o aparato policial: fitas, polícias de luvas, carros à paisana com luzes azuis, a mota ainda caída e o trânsito caótico.

uma aventura, portanto.