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quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Respirar de alívio

Estava eu com 33 semanas de gestação quando fiz as últimas análises.
No dia da consulta, já a enfermeira me tinha dado os resultados, comecei a ver - tudo normal e de repente vejo o CMV positivo (IgM e IgG).

Puxei do que tinha estudado na faculdade e comecei logo a engolir em seco.

Fui a um laboratório conhecido repetir tudo. E fazer o teste de avidez das IgG. No mesmo dia ligaram-me a dizer que tudo se confirmava. E que a avidez era intermédia - portanto sem definir se a infecção era recente ou não.

Alarmismos à parte pensei - estou no 3º trimestre, a criança está formada, não posso passar as semanas até ao parto em agonia. Ainda fiz uma ecografia que confirmou a ausência de alterações hepáticas e cerebrais.
E também li e reli que das infecções maternas no 3º trimestre, apenas 10% dos bebés são infectados e dos quais apenas 10% com consequências.

História contada à pediatra, no dia do parto os neonatologistas sabiam da história.
Colheram sangue para análise - tudo ok.
Antes de sair da maternidade fizeram uma ecografia transfontanelar - tudo ok.
E o rastreio auditivo - ok.
E a colheita de xixi para pesquisa de CMV - 3 a 4 semanas para saber o resultado (pesquisa por PCR).

Hoje pensei "vou ligar à enfermeira a saber se já vieram os resultados" - e sim, tinham chegado ontem, e mesmo não estando ainda no sistema ela disse-me "não detectável".
A melhor notícia do dia. E um respirar de alívio. Graças a Deus.